segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"É perfeito quem considera igual o benfeitor, o amigo e o inimigo [...]"

"É perfeito quem considera igual o benfeitor, o amigo e o inimigo, o indiferente e o árbitro, os que provocam ódio e os parentes, os bons, por fim, e os maus"

- Bhagavad Gîtâ, VI, 9.

5 comentários:

Anónimo disse...

Essa é a perfeição que mais admiro, não por ser perfeição, ue não sabemos o que isso seja, mas pela simples constatação de que aos olhos do ser liberto, não há comparações, hierarquias, preferências, separação ou outra qualquer coisa que divida, que separe.

Só amando todos por igual, o homem é verdadeiramente livre. Não é fácil, mas é justo.

Paulo Borges disse...

Não sei se será justo... Vejo mais como algo que liberta, da própria justiça. Justo só enquanto conforme ao que é.

Kunzang Dorje disse...

Como amar sem amar? Como ser justo sem o ser? Como ser livre sem o ser? Como ser perfeito sem o ser?

risos

ahahahahahahahahahahahahahaha

António disse...

Como seria ser sem ser?

Perguntas com respostas sem fim... Ou o fim seria simplesmente perguntar?

Anónimo disse...

O que entendo, Paulo, é que não há distinções para aquilo que é. Para a visão do iluminado não há interferência. Porque cada coisa é conforme ao que é, não porque seja de sua natureza ser o bom diferente do mau e o mau diferente do bom, o justo do pecador... Para o ser perfeito não há diferenças só há o há. E o que há, é justo porque é.

Ver com imparcialidade. Ter um olhar branco como a neve, Ver apenas: sem julgar, sem distinguir, sem preferir, sem dividir... Isto é um ser perfeito e conforme ao que é, pois sabe que cada coisa é igual aos olhos do Amor incondicional. Quem separa enreda-se na ilusão...

Um abraço Paulo